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Brasil reaprendeu a tapar buracos, artigo de Rogério Cezar Cerqueira Leite

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Sobre a Rio+20, artigo de Celso Lafer
25/04/2012
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25/04/2012

Rogério Cezar Cerqueira Leite é físico e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 15 de abril.

Em artigo recente (“Retrocesso em ciência e tecnologia”, no dia 6 de março) atribuí o corte de 23% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), enquanto a média foi de 4,0%, à incapacidade da presente administração de perceber a importância de atividades de pesquisas e desenvolvimento para o futuro do País. Certamente por mera coincidência, uma semana depois, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, em artigo intitulado “O Brasil reaprendeu a pensar o futuro” (14 de março) enumera uma extensa lista de realizações da administração atual e da anterior, inclusive o Programa de Acelerações do Crescimento (PAC), como prova da tese proposta no título de seu artigo.

Pois bem, pretendo demonstrar, utilizando os mesmos exemplos apresentados pela ministra, exatamente o contrário. Inicialmente, faço notar que muitos dos dados de crescimento apresentados não têm sentido, pois não são apresentadas as suas bases iniciais. Um vasto crescimento percentual sobre um quase nada pode ser ainda muito pequeno.

Enquanto a China e Índia investem anualmente mais de 40% e quase 50% de seus respectivos PIBs, o Brasil aplica apenas cerca de 16%. Como consequência, China e Índia vêm crescendo em média com taxas entre duas e três vezes superiores à brasileira. É verdade, todavia, que essas altas taxas de investimento são impraticáveis em uma democracia plena. Com investimentos limitados, é surpreendente que o Brasil venha crescendo ao ritmo médio de 4,2%. Mas isso nada tem a ver com o futuro.

Obras como as dos programas Minha Casa, Minha Vida e Luz para Todos, a pavimentação de rodovias, a perfuração de poços de petróleo e metrôs “pra cá e pra lá”, mencionados pela ministra, por imprescindíveis que sejam, resolvem problemas do presente, senão do passado. Nada têm a ver com o futuro do Brasil.

Os leilões de quatro aeroportos também não se referem ao futuro do Brasil. Resolverão, na melhor das hipóteses, problemas prementes de hoje. O aumento de 2.800 MW para o parque de geração de eletricidade é pífio. Menos que 3% no período pressuposto de seis ou sete anos. Mesmo Belo Monte e outras grandes usinas na Amazônia, omitidos pela ministra, não representam o futuro, pois nesse caso os investimentos devem ser feitos agora para que amadureçam em sete ou oito anos. A Eletrobras faz isso rotineiramente há pelo menos 50 anos.

Pensando no futuro, embora timidamente, estão algumas empresas e instituições brasileiras privadas e estatais, como a CPFL, a Embrapa e a Petrobras. Elas promovem atividades de pesquisa e investimentos-piloto em energias alternativas, como eólica, biomassa etc. Também algumas das instituições ligadas ao MCTI e a outros ministérios se ocupam com projetos de energias alternativas, como ainda em outras áreas inovadoras.

Todavia são essas as iniciativas que serão prejudicadas ou inviabilizadas pelo corte no orçamento do MCTI e pelo concomitante contingenciamento imposto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Será que o Brasil reaprendeu a pensar o futuro? Se não, pelo menos aprendeu a tapar buracos. Já é, para quem é, muita coisa.

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