A União Internacional de Telecomunicaçãoes (UIT) estabeleceu um prazo para que o Brasil lance o próprio satélite geoestacionário. O equipamento deverá estar em órbita até 2014. Um grupo de trabalho com representantes dos ministérios das Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Inovação será montado para discutir se o país tem condições de montar seu próprio satélite ou se terá que importar um equipamento já pronto, por meio de licitação.
Caso seja decidido importar o equipamento o governo vai estabelecer como cláusula de contrato a transferência de tecnologia. “Já foi consagrado que nada será feito sem que haja transferência de tecnologia. Não vamos comprar satélite pronto. Ele não pode ser feito sem a participação da indústria brasileira”, garantiu o chefe de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Monserrat Filho.
De acordo com ele, a fabricação do satélite deverá envolver parceria com um consórcio nacional que tende a ser formado pela Agência Espacial Brasileira, a Telebrás, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer. O custo estimado para a compra do satélite é R$ 716 milhões.
O satélite geoestacionário, que ficará a 37,5 mil quilômetros, servirá para a ampliação da oferta de banda larga em áreas remotas do país e também para fins militares. Entre 15% e 20% do satélite deverão ser dedicados exclusivamente ao uso das Forças Armadas.
(Com informações da Agência Brasil)