De acordo com o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Jorge Ávila, um ponto fundamental da nova política industrial brasileira, definida pelo Plano Brasil Maior, lançado pelo governo federal em agosto, é fazer com que as empresas nacionais sejam capazes de desenvolver uma base de conhecimento para gerar tecnologia.
A afirmação foi feita por ele na última terça-feira (8), durante o seminário Novo Pensamento Econômico – Contribuições do Brasil Para um Diálogo Global, promovido pela Fundação Ford, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro (RJ).
Ávila frisou que o Brasil está vivendo um momento no qual as empresas buscam mais oportunidades de competir pela via da diferenciação. Para isso, elas usam o desenvolvimento tecnológico como ferramenta para enfrentar a competição global, cada vez mais acirrada.
Na chamada economia do conhecimento, ressaltou ele, as empresas investem de maneira pesada no desenvolvimento de tecnologias, visando oferecer produtos com inovações cada vez mais alinhadas com os desejos dos consumidores e clientes. “A meta do INPI é gerar diferentes modalidades de títulos de propriedade intelectual que permitam às empresas se apropriar do resultado do seu esforço de inovação”, afirmou.
Nesse cenário de inovação tecnológica e de aumento de produtividade, a capacitação é outro elemento considerado essencial para Ávila. O presidente destacou, no entanto, que ela depende da ampliação do número de engenheiros e de profissionais voltados à tecnologia e ao desenvolvimento de novos produtos.
(Com informações da Agência Brasil)