O Instituto de Pesquisas Eldorado trocou nesta semana o comando de sua superintendência. Arthur João Catto, que esteve à frente da entidade por cerca de 14 anos, dará lugar a Jaylton Moura Ferreira. O novo superintendente ocupava o cargo de executivo de Operações e Tecnologia.
Catto continuará no Eldorado na área de pesquisa e inovação, dedicando-se integralmente a um projeto inovador de formação de recursos humanos, em parceria com uma multinacional, cujo nome ainda é mantido sob sigilo.
Para nomear Jaylton Ferreira, o Conselho de Administração, levou em consideração o fato de ele ser um executivo com uma longa trajetória no gerenciamento de projetos de alta complexidade, envolvendo equipes multidisciplinares com profissionais de diversos países e fornecedores. Ele dará seguimento aos planos de crescimento e diversificação das atividades do Eldorado.
O novo superintendente assume o cargo com a missão de diminuir a dependência do Eldorado dos projetos realizados no âmbito da Lei de Informática. “Estamos preparados para entrar em novos mercados, como as áreas de energia, saúde e automotiva, que demandam as tecnologias que dominamos”, detalha.
A estratégia está sendo montada também com base em ferramentas de inteligência de negócios. “A meta é mantermos um crescimento de 8 a 10% ao ano nos próximos cinco anos”, afirma Ferreira.
O Instituto Eldorado é considerado o segundo maior centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do país, no âmbito da Lei de Informática. “Só em 2012, foram investidos recursos próprios em torno de R$ 1 milhão em pesquisas de novas tecnologias. Dominar o conhecimento de fronteira é fundamental para nossa expansão”, acrescenta.
Legado
A gestão de Arthur João Catto será, de acordo com a instituição, a base do plano de expansão. Durante o período em que esteve à frente do Instituto Eldorado, Catto se concentrou em dar reconhecimento mundial ao centro de pesquisa com independência e equilíbrio financeiro.
Ao assumir a superintendência do Eldorado, em 1999, ele tinha a missão de mostrar ao mercado que o Instituto poderia fazer P&D em TIC em nível equivalente ao de centros de pesquisas estrangeiros. Hoje, além de uma carteira com mais de 50 clientes, o Eldorado atua em áreas bem diversificadas.
A informática representa hoje 51% dos seus negócios; seguido por telecomunicação (14%), energia (12%), eletrodomésticos (5%) e eletromédicos (4%). Sua gama de atuação vai de software, hardware e microeletrônica, até testes e ensaios para homologação de celulares e rastreabilidade.
(Agência Gestão CT&I com informações do Instituto Eldorado)