Até o fim deste ano o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) pretende inaugurar o seu primeiro laboratório de bionanotecnologia. A estatal vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo espera atrair até R$ 47 milhões em cinco anos.
O segmento de bionanotecnologia gera uma receita global de US$ 3 trilhões. O IPT informa que já fechou contratos com companhias privadas. Entre elas estão a Oxiteno, pertencente ao Grupo Ultra, Vale, Petrobras e Raízen, joint venture formada pela Cosan e a anglo-holandesa Shell.
“Nossa estratégia consiste em entrar em uma área nova no mundo inteiro, com pouca concorrência, para acelerar o processo de inovação no país”, afirma João Fernando Gomes de Oliveira, presidente do IPT. No foco do IPT estão pesquisas que preveem o uso da bionanotecnologia nas áreas de energia, química, petroquímica e farmacologia.
O foco de trabalho é produzir em larga escala dispositivos e equipamentos para as indústrias interessadas em adotar novos processos de produção. “Como são procedimentos novos, as indústrias não encontram equipamentos no mercado”, afirma Oliveira.
Para montar o laboratório, o IPT investiu R$ 46 milhões em dois anos. O IPT também recebeu autorização do governo do Estado para contratar por concurso público 250 profissionais, sendo 100 pesquisadores com experiência na área de bionanotecnologia. Do total de pesquisadores aprovados, 60 já foram contratados.
(Com informações Investe SP e SDECT)