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Izalci Lucas fala, em entrevista exclusiva, do Centro de Genômica do DF e das ações para 2009

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A Seção Impressão desta semana traz entrevista ping-pong com o secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, Izalci Luca, que também é vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti). Lucas é o primeiro secretário de Estado entrevistado por esta seção do Gestão C&T online, que teve início em agosto. Veja as entrevistas anteriores por este link.
Em 2009, a equipe do Gestão C&T vai entrevistar os secretários de C&T de todas as unidades da Federação.
Confira a entrevista com Izalci Lucas abaixo:

Qual é o objetivo do Centro de Genômica de Alto Desempenho do Distrito Federal, lançado em novembro?

O avanço da ciência no último século permitiu que o homem criasse maravilhas como a internet, plataformas de navegação espacial, produtos para o controle de doenças, entre outras conquistas. Este cenário fez com que as economias mudassem de paradigma, migrando de economias baseadas em produtos extraídos da natureza ou com transformações industriais clássicas para a economia baseada no conhecimento. Dentro do objetivo de tornar o Distrito Federal um pólo emanador de conhecimento, o governo do Distrito Federal, vislumbrando que novas tecnologias podem contribuir para a transformação dos padrões produtivos das economias do século 21, decidiu estimular e apoiar o projeto de Genômica de Alto Desempenho do Distrito Federal, por meio da Fundação de Apoio a Pesquisa, que coordena o processo de financiamento e participará do processo de gestão. A iniciativa visa transformar o Distrito Federal num dos grandes centros de geração de conhecimento fundamental e de produtos, processos e serviços críticos para a consolidação da bioeconomia nacional.

Onde e a partir de quando o centro funcionará?

Provisoriamente, o projeto de Genômica funcionará na Universidade Católica de Brasília, uma das parceiras da realização. Depois, deverá ser definitivamente instalado no Parque Tecnológico Capital Digital. A previsão para funcionamento é já em 2009.

O centro conta com a parceria de alguma instituição? Qual é a previsão de recursos destinados à iniciativa?

Em uma ação inédita e integrativa, a proposta do projeto de Genômica foi elaborada pelas lideranças científicas e tecnológicas da UnB, Embrapa/Cenargen, UCB, Lacen/GDF e Polícia Civil/GDF, visando a montagem, no DF, da metodologia de seqüenciamento de alto desempenho de DNA. Bom que se ressalte que, para atingir esses grandes objetivos, contamos com o potencial de uma equipe recordista. O DF soma hoje, o maior número de doutores por 10 mil habitantes do país. Estão todos assentados nas grandes instituições de ensino, pesquisa e prestação de serviços, sediadas no nosso território. Quanto aos recursos, até o momento, somam R$ 1,2 milhão, 50% de origem federal, e o restante de origem distrital. Já fechamos este valor que, agora, está na fase de empenho para pagamento.

Quais outras ações implementadas pela secretaria de C&T no DF o senhor poderia destacar?

A Secretaria de Ciência e Tecnologia, e também a Fundação de Apoio à Pesquisa, tem como objetivo liderar, promover e fomentar ações de ciência, tecnologia e inovação que induzam o desenvolvimento no DF. Queremos, de fato, ser reconhecidos por isto. E dividimos a política de ciência e tecnologia em três grandes programas: Construindo Cidadania com Ciência e Tecnologia – mais voltado para a inclusão social e digital; Empreendendo Cidadania – para a geração de emprego e renda e, aí, entram os parques tecnológicos; além da própria difusão da ciência – que também é trabalhada como um programa importante.

Entre nossos principais programas voltados à inclusão social por meio da capacitação digital, temos o DF Digital/Telecentros que, atualmente, é o maior programa de inclusão digital do Brasil. Conseguimos entregar de 2007 até agora, cerca de 200 mil certificações. São mais de 40 mil novos capacitados que, a partir da inclusão digital, receberam também formações profissionais que lhes garantem maior qualificação para o mercado profissional. Agora, em dezembro, estamos formando outras quase 10 mil pessoas, em todas as cidades satélites. Estamos implantando também o programa Expresso Digital: a inclusão na área rural, operacionalizada por um ônibus equipado com laboratório de informática e rede de internet sem fio.
Fomentando a excelência da educação no DF, estamos nos acertos finais do edital do Notebook dos Professores, programa pelo qual a Secretaria de Ciência e Tecnologia comprará 28 mil computadores a serem oferecidos a todos os professores da rede pública. Os que quiserem o computador, pagarão metade do valor financiada em 24 meses, e o GDF assumirá a metade restante. Temos, hoje, também três escolas técnicas. Uma na área de saúde, em Planaltina, o CEP Saúde, onde são ministrados cursos técnicos de nutrição e enfermagem, entre outros. Outra em Ceilândia, para a área de tecnologia; e  mais uma no Areal, a Escola Técnica de Brasília, também na área de tecnologia e eletroeletrônica.

Agora, mais cinco escolas técnicas estão sendo construídas. Uma agrícola em Planaltina, que está se transformando em Cefet [centro federal de educação tecnológica]. E somaremos mais outras quatro que o governo federal vai construir entre Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II; na Asa Norte; na M Norte [Ceilândia]; e outra entre Santa Maria e Gama. Vamos integrar todas com o governo local, sempre dando ênfase à qualidade da qualificação profissional.


O ensino de qualidade tem sido, aliás, uma das prioridades das políticas de tecnologia no Distrito Federal. Entendemos que só por este intermédio alcançaremos maior desenvolvimento social, portanto, melhor qualidade de vida para a população. Neste sentido, destaco dois outros projetos de âmbito nacional, prestes a se tornar realidade e que trarão resultados excelentes ao DF. A Universidade Aberta do Brasil, parceria entre o Ministério de Educação, UnB e Secretaria de Ciência e Tecnologia/DF, e o EAD (Sistema de Ensino de Educação a Distância no Brasil).


O Parque Tecnológico Capital Digital, que somará 123 hectares, localizados próximo à Granja do Torto, é outro destaque entre nossos projetos. Trata-se de um espaço gigantesco destinado às empresas de tecnologia da informação, comunicação e telecomunicações. Lá, queremos trabalhar com inovação. Nosso objetivo é tornar a indústria de tecnologia do DF, uma das mais evoluídas do mundo, promovendo o desenvolvimento da economia neste segmento. Vamos atrair investimentos, transformando o Parque Tecnológico Capital Digital em agente indutor de políticas de tecnologia e inovação, inclusive por meio do estímulo à integração do setor produtivo com a academia e o governo. Entre as metas do Capital Digital estão: a geração de 80 mil empregos até 2014, sendo 20 mil diretos; a elevação do faturamento da nossa indústria de tecnologia de R$ 2,5 bilhões para R$ 5 bilhões; a instalação de pelo menos cinco laboratórios de nível internacional de desenvolvimento e pesquisa até 2010, além de dez empresas âncoras; a incubação de dez empresas novas; a exportação de pelo menos US$ 100 milhões de produtos desenvolvidos dentro do parque até 2014; além da qualificação de centenas de profissionais para trabalhar no parque. Quanto à administração, a idéia é que passe por uma entidade gestora privada sem fins lucrativos.


Outro destaque é o projeto Brasília 100% Wireless – a internet sem fio oferecida pelo GDF como um serviço público. Neste momento, estamos fechando o orçamento com o governo federal para implementá-lo. Já contamos com uma grande rede de cabo ótico no Plano Piloto, porque, no projeto, aproveitamos os equipamentos do Metrô, da CEB, da Codeplan, da RNP, a serem complementados por torres, com tecnologia Wimax. Até o final do governo, queremos deixar todo o DF iluminado. Incluindo postos de saúde, hospitais, escolas, postos policias. Queremos integrar toda a administração pública. Com tudo ligado, haverá, inclusive, uma grande economia na comunicação, já que a internet diminui estes custos em 60%. Bom, que se ressalte: apenas com esta economia, poderemos bancar toda a instalação do Brasília 100% Wireless.

Quais ações serão priorizadas pela secretaria no próximo ano?

Entre os muitos programas a serem desenvolvidos, destaco a multiplicação do DF Digital/Telecentros e a implantação do projeto Tendas da Ciência. Hoje, o DF Digital/Telecentros conta com 71 unidades espalhadas por todo o DF. Para 2009, já projetamos a instalação de outras 27 unidades.
Quanto às Tendas da Ciência, trata-se de um programa vanguardista por meio do qual uma estrutura itinerante levará a todas as regiões do DF um sofisticado planetário inflável, entre outras atrações científicas. O objetivo é despertar nas comunidades, principalmente nos alunos das regiões mais carentes, o interesse pela ciência e tecnologia.

O senhor é vice-presidente do Confap. Este ano, a Constituição da República completou 20 anos e foi a partir dela que surgiu a opção de cada unidade da Federação vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica. Como o senhor vê o avanço das FAPs e também o fato de alguns Estados ainda não possuírem suas fundações?

Houve avanços. Não como consideramos ideal. Mas houve avanços nos últimos anos. Entendemos que a ciência e a tecnologia deveriam estar priorizadas há muito tempo e mais intensamente. De qualquer forma, é preciso reconhecer que nossos governantes estão despertando para o segmento. Aqui no DF, esperamos ainda para este ano a votação da lei que deverá, enfim, regulamentar o percentual de recursos a ser destinado à área. Embora a Constituição brasileira determine que 2% da receita líquida dos Estados sejam destinados à ciência e tecnologia, o detalhamento da determinação fica em aberto para cada lei orgânica. A legislação que deverá ser votada agora, pela Câmara Distrital, determina que 1% da receita corrente líquida do DF, precisa ser investida em ciência e tecnologia. Reduz pela metade o que fala a Constituição. Mesmo assim, nos alegra porque, ao menos, baliza a progressão de nossos projetos e ações.

(Bianca Torreão para o Gestão C&T online)

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