Os empresários do Pará não conhecem como a área de C&T pode contemplá-los a partir de laboratórios, institutos e produções. Já as principais dificuldades das instituições de P&D passam pela impossibilidade de contratação ou pela ausência de laboratórios e verbas para pesquisa.
Esses foram os resultados das primeiras discussões do Sistema Paraense de Inovação (SIP), um modelo de governança que reúne o setor empresarial e instituições de ensino e pesquisa. A ideia é a realização mensal de dois fóruns, um para cada segmento. A expectativa é a elaboração conjunta de propostas de políticas públicas e alternativas para o desenvolvimento e produção na área de CT&I do Estado.
As pautas dos fóruns serão sempre escolhidas na reunião anterior e discutidas no encontro seguinte. Nas primeiras reuniões, a pauta selecionada pelo fórum empresarial foi sobre a informação e disseminação de CT&I no Pará. Já as universidades e institutos de pesquisa optaram por discutir as estratégias de financiamentos pelo Estado.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará, Alex Fiúza, os empresários precisam do conhecimento e de resultados de pesquisas desenvolvidas pelas instituições. “O objetivo do SIP é unir esses dois interesses para que um ajude a solucionar a barreira do outro”. O próximo encontro do SIP está marcado para o fim do mês de setembro.
(Com informações da Secti-PA)