O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse na quinta-feira (25), que a Paraíba precisa atrair empresas interessadas em produzir tablets no Estado. Até o momento, 25 empresas manifestaram interesse na produção dos equipamentos no país e nove delas já obtiveram autorização. A expectativa da pasta é que partir de setembro os primeiros produtos fabricados no país cheguem ao mercado.
“Nós concedemos os incentivos fiscais [inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei nº 11.196], mas o Estado precisa criar um polo tecnológico, garantir a oferta de energia, saneamento, infraestrutura e ter um mercado regional aquecido”, disse durante o fórum conjunto dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado na capital paraibana, nos dias 25 e 26.
De acordo com Mercadante, é importante que a Paraíba também busque atrair investimentos para a indústria de software, responsável pela geração de mais de 506 mil empregos no país. “Neste setor, o Estado nem precisa investir em logística, mas na formação de recursos humanos”, disse. Ele citou, ainda, que um grande nicho é o mercado de jogos, que somente nos Estados Unidos movimenta US$ 12 bilhões por ano.
Investimentos
O chefe do MCTI também destacou que os investimentos em CT&I no Estado durante o governo Lula somam R$ 400 milhões. Na avaliação de Aloizio Mercadante, um grande projeto da pasta na Paraíba é a expansão do Museu da Ciência. O desenho arquitetônico é assinado por Oscar Niemeyer.
O ministro também anunciou que serão inaugurados em breve centros vocacionais tecnológicos (CVTs) na Paraíba e o órgão já estuda com o Ministério da Educação a expansão das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia com o intuito de formar mão de obra técnica, “que é uma grande demanda hoje do mercado de trabalho”.
(Cynthia Ribeiro para o Gestão C&T online)