Pesquisadores brasileiros aderem à rede social dos cientistas

A plataforma ReserchGate, uma espécie de Facebook para os pesquisadores, faz sucesso na comunidade científica mundial. Cerca de 1,3 milhão de pesquisadores de diversos países já utilizam os serviços da rede social. Os brasileiros correspondem a 2,7% desse total, o equivalente a pouco mais de 35 mil usuários.

A proposta da plataforma é semelhante as das redes sociais: facilitar a comunicação e a troca de informações entre pessoas. O ResearchGate oferece um espaço para grupos de discussão, os perfis dos participantes são formatados como se fossem um currículo científico, facilitando a busca de usuários por área de atuação.

Criada em 2008 pelo médico alemão Ijad Madisch, o cadastro na rede social é gratuito. Segundo Madisch, a ideia surgiu enquanto ele fazia uma pós-graduação nos Estados Unidos e se deparou com um problema para o qual não achava resposta.

Madisch conheceu um colega que pesquisava o mesmo assunto e tentou manter contato com ele pela internet. “Grande parte dos recursos gastos em uma pesquisa acaba cobrindo experiências mal sucedidas, que não ganham espaço nas publicações”, disse.

Assim, com o ResearchGate os cientistas podem receber informações sobre os trabalhos de colegas do mundo inteiro, inclusive sobre as experiências que não deram certo. De acordo com os administradores do site, 30 brasileiros, em média, se registram diariamente.

O endereço da plataforma é www.researchgate.net.

(Com informações da Agência Fapesp)