Até 2014, o Sistema Indústria investirá R$ 1,5 bilhão na construção de 34 centros de pesquisa. A informação é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. De acordo com ele, as unidades serão instaladas em todo o país. O objetivo é impulsionar a inovação no setor empresarial.
“Os laboratórios abrangerão ampla área de atuação, como desenvolvimento de materiais, por exemplo”, disse Andrade na última segunda-feira (17), em São Paulo (SP), no escritório da CNI, após reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Atualmente, a confederação mantém 89 centros de pesquisa. Também segundo a instituição, o aporte será via o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
As novas unidades atenderão as demandas locais e serão distribuídas em todas as regiões brasileiras. Segundo Andrade, espera-se que estes institutos de inovação apoiem a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A nova estatal deve investir verbas públicas no desenvolvimento de produtos e tecnologias. “Com o modelo da Embrapii, as empresas terão mais segurança para investir em inovação”, disse.
Com um capital inicial de R$ 90 milhões, a Embrapa da indústria, como foi apelidada, será formada pelos institutos de Pesquisa Tecnológica (IPT), Nacional de Tecnologia (INT), associados à ABIPTI, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Senai da Bahia.
Segundo o MCTI, as empresas que apresentarem projetos dentro deste novo modelo terão garantido um terço dos investimentos necessários. O aporte será via Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O restante será completado pelo setor privado e instituições de pesquisa ou laboratórios.
“Esses institutos e o Senai serão os pontos focais para o encaminhamento dos projetos, que terão de ser propostos para dar resultados e relevância à indústria brasileira”, destacou o secretário executivo do MCTI, Luiz Antônio Elias, que também participou da reunião.
Para saber mais sobre a CNI acesse o site www.cni.org.br.
(Com informações da CNI e da Agência Brasil)